A história da manutenção acompanha o desenvolvimento técnico-industrial da humanidade. No fim do século XIX, com a mecanização das indústrias, surgiu a necessidade dos primeiros reparos. Até 1914, a manutenção tinha importância secundária e era executada pelo mesmo efetivo de operação. Com o advento da Primeira Guerra Mundial e a implantação da produção em série, instituída por Ford, as fábricas passaram a estabelecer programas mínimos de produção e, em conseqüência, sentiram necessidades de criar equipes que pudessem efetuar reparos em máquinas operatrizes no menor tempo possível. Assim surgiu um órgão subordinado a operação, cujo objetivo básico era de execução da manutenção, hoje conhecida como Corretiva.

 

Sobre os aspectos de custo, a manutenção corretiva, ao longo do tempo, se apresenta com a configuração de uma curva ascendente, devido à redução da vida útil dos equipamentos e consequentemente depreciação do ativo, perda de produção ou qualidade dos serviços, aumento de aquisição de sobressalentes, aumento do estoque de matéria prima improdutiva, pagamento de horas extras do pessoal de execução da manutenção, ocorrência de ociosidade de mão de obra operativa, perda de mercado e aumento de risco de acidentes.

O investimento inicial e manutenção planejada é maior que o de manutenção corretiva e não elimina totalmente as ocorrências aleatórias, cujo alto valor inicial é justificado pela inexperiência do pessoal de manutenção que, ao atuar no equipamento altera o seu equilíbrio operativo. Com o passar do tempo e o ganho de experiência, a manutenção aleatória tende a valores reduzidos e estáveis. A soma geral dos gastos de manutenção planejada e aleatória, que identificamos como manutenção com prevenção, a partir de um determinado tempo, passa a ser inferior de manutenção por quebra.